18 janeiro 2008

252 colaboradores da NOVO NORDISK plantaram árvores e arbustos indígenas da Madeira

20080117-sd-9637

A Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal realizou na tarde de 17 de Janeiro uma acção de educação ambiental para 252 colaboradores da empresa multinacional de produtos farmacêuticos NOVO NORDISK.

Divididos em 6 grupos, os visitantes fizeram um percurso de 3 km onde receberam informações sobre a origem geológica, o clima e a flora da Ilha da Madeira.

20080117-sd-9631

Enquanto uns percorriam o trilho, fazendo a leitura e a interpretação do ecossistema entre os 1700 e os 1500 metros de altitude, outros plantavam árvores e arbustos indígenas nos terrenos do Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha, propriedade adquirida pela Associação em Outubro de 2005 com o objectivo de recuperar a formação vegetal primitiva.

Este trabalho foi coordenado por doze voluntários da Associação, que explicaram a técnica de plantação a pessoas que, na sua maioria, nunca tinham tido uma experiência do género, e ensinaram o nome botânico e o nome em francês das sete espécies seleccionadas: - Juniperus cedrus ssp. maderensis (cedro-da-madeira); Laurus novocanariensis (loureiro); Persea indica (vinhático); Ocotea foetens (til); Picconia excelsa (pau-branco); Echium candicans (massaroco); Vaccinium padifolium (uveira-da-serra).

20080117-sd-9636

O entusiasmo foi grande e estamos certos que alguns destes participantes voltarão à Madeira para reverem a sua planta adoptada e para participarem em novas acções em prol da biodiversidade e da minimização das alterações climáticas.

20080117-rq-9676

As plantas foram fornecidas pelos viveiros da Direcção Regional de Florestas e a visita foi organizada pela Agência de Viagens Panorama.

20080117-sd-9509

20080117-rq-9739

20080117-rq-9725

5 Comentário(s):

Blogger Coastwatch Nacional escreveu...

Bom trabalho. parabéns e que o verde se torne mais verde...

19 janeiro, 2008 19:27  
Anonymous Anónimo escreveu...

Sim Coastwatch, o verde torna-se mais verde e as barrigas ficam mais cheias com as patuscadas na cabana. As plantações, essas ficam para mais tarde hahaha
Tudo em prol do ambiente (leia-se mamice).
Coitadinhas das Frangulas, dos Juniperus, dos Laurus, dos Telines que esperam e desesperam por serem plantados.
Já agora desafio o Dr. Raimundo a me apresentar no terreno onde estão esses 6 ha reflorestados?


ps: já agora Dr. Raimundo, porque continua a esconder de tudo e todos que consente a presença de certos e determinados grupinhos ao fim de semana no interior da cabana da AAPEF nos comes e bebes? Não estão estipuladas nos regulamentos as regras sobre o uso da casa ou será só para alguns.

16 fevereiro, 2008 04:54  
Anonymous Anónimo escreveu...

Boa tarde Sr. Oliveira,
Não me arrogo qualquer titularidade para responder em nome do Dr. Raimundo Quintal ou da AAPEF - da qual apenas sou sócio e, entre outras actividades em que colaboro voluntariamente, responsável pela edição deste blog - nos assuntos que questiona no seu comentário.
Pelo que o que a seguir escrevo, é uma iniciativa inteiramente pessoal, de alguém que por participar na quase totalidade das actividades programadas e espontâneas (estas decorrentes da necessidade de maior empenho e frequência na manutenção das plantações do Pico do Areeiro e do Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha, em virtude da prolongada seca que tem afectado o nosso clima) pode afirmar que tem conhecimento directo do que se passa nesses dois espaços, ao contrário do que o senhor escreve no seu comentário que denota no mínimo ignorância ou, hipótese menos ingénua, manifesta vontade de difamar.

O senhor demonstra preocupação com a realização de “patuscadas” no terreno da AAPEF. Não percebo o motivo, uma vez que nunca me pareceu ser comportamento ilícito gozar de uma refeição retemperadora ao final de um dia de trabalho, nem de conviver com companheiros de trabalho que andaram espalhados pelos terrenos ao longo do dia e têm finalmente uma oportunidade para estarem juntos antes do regresso a casa.
Por acaso já pensou que se o objectivo de qualquer um dos participantes fosse o de realizar patuscadas, o que não faltam são locais vocacionados para o efeito espalhados por toda a ilha, sem ser necessário pegar numa enxada ou numa foice para realizar trabalhos de plantação ou manutenção?
Penso até que existam neste país associações especificamente dedicadas à realização de patuscadas e outras actividades similares, sem o ónus de, faça chuva ou sol, frio extremo ou calor, termos que fazer uns “fretes” em troca (se estiver interessado e procurar no Google – passe a publicidade – é bem provável que as encontre).
Quer-nos dizer que os sócios e colaboradores que participam nestas actividades são todos uns tontos mal informados que se inscreveram na associação errada? Caramba, até quem trabalha em troco de remuneração, que não é o caso de quem o faz voluntáriamente, tem o seu direito irrevogável a um período de refeição consignado na nossa Constituição.

Também demonstra preocupação pelas plantas que esperam e desesperam para ser plantadas. Em primeiro lugar devo lembrar-lhe que toda a ajuda de boa vontade é bem vinda nesta Associação. Porque não transformar a sua preocupação em acção e compareça na próxima plantação, a realizar já no próximo Sábado, 23 de Fevereiro? Garanto-lhe que mais um par de braços é sempre bem recebido.
Mais uma vez demonstra também desconhecimento. É que essas plantas, penso que se refere a um pequeno viveiro que mantemos no Cabeço da Lenha, são para ir plantando nos períodos intermédios entre as entregas periódicas de plantas por parte da Direcção Regional de Florestas. Além de que se os solos da zona estão extremamente secos, devido à prolongada falta de precipitação, e a Associação não dispõe de meios para regar toda a zona abrangida, seria irresponsável condenar plantas jovens e frágeis a um mais que provável fim prematuro. Saberia isto certamente se participasse nestas actividades, incluindo as “patuscadas” de que fala.
Como também saberia, por exemplo, que quem se deslocou ao Pico do Areeiro na manhã do Sábado, 17 de Novembro passado, dia em que a ilha foi fustigada por uma forte tempestade oriunda de Sul, deve ter reparado num autocarro da Câmara Municipal do Funchal parado debaixo de chuva e vento intensos, em cujo interior permaneciam sócios desta Associação, alguns de idade já avançada, bem como de um grupo de crianças em idade escolar, que persistiram em esperar por uma aberta que lhes permitisse realizar os trabalhos programados. Nas esporádicas abertas, que aproveitaram de imediato para sair para o terreno, conseguiram alojar na terra cerca de 200 das tais plantas que “esperam e desesperam”, de acordo com as suas palavras. Presumo que face à intempérie tenha optado nesse dia por se recolher ao conforto do seu lar, o que poderá justificar em parte o seu desconhecimento.

Para terminar, não me leve a mal por achar estranho que alguém que afirma desconhecer sequer o paradeiro dos 6 hectares reflorestados, venha fazer afirmações com tamanha autoridade sobre coisas que alega aí terem acontecido.

Mas, como diz a sabedoria popular, tirando a morte não há mal que não tenha remédio, por isso repito o convite para nos acompanhar no próximo Sábado, onde tenho a certeza que não faltarão pessoas para lhe mostrar o trabalho que tem sido realizado (extendo obviamente o convite a todos os que lerem este comentário. A preservação ambiental desta ilha precisa de toda a ajuda que for possível angariar).
Sabe, se há satisfação que persiste na nossa memória, é o de regressar a uma planta que enraizamos e percebermos como ela cresce e se desenvolve. Experimente. Quem sabe. Até pode ser que fique adepto.
Quanto às nossas “patuscadas” não sei se ficará tão bem impressionado. É apenas a minha opinião, mas certamente que não é por isso que subo à serra quase todas as semanas.

Saudações ecológicas.

Virgílio Silva
Sócio nº 199 da AAPEF

PS – Desde que existem blogs que acredito que devem ser fóruns onde a liberdade de expressão deve ser garantida. E essa premissa tem sido sempre respeitada aqui neste espaço, porque representa os valores de tolerância e respeito que me foram transmitidos desde que pertenço a esta associação.
No entanto, sou obrigado a admitir que respeito e valorizo mais a opinião dos que me contradizem frontalmente dando a cara e o nome pelas causas e ideias que defendem, do que a dos anónimos (ou a dos que se escondem por trás de um suposto “nome”) mesmo dos que concordam connosco ou nos felicitam pelo trabalho realizado.

16 fevereiro, 2008 18:22  
Anonymous Anónimo escreveu...

Conclusão:
Um bando de mamões que andam a encher os bolsos a custa da Educação Ambiental.

17 fevereiro, 2008 19:40  
Anonymous Anónimo escreveu...

Caros amigos do Parque Ecológico,

Apesar de as vossas plantas ainda serem jovens e provavelmente na sua maioria ainda não muito altas, parece que já fazem sombra a certas mentes mais rasteiras.

Sinal que devem estar a fazer um bom trabalho.

A luta pelo ambiente nunca foi fácil, na Madeira e no resto do Mundo. Por isso não esmoreçam, para não darem razão a quem não a tem.

18 fevereiro, 2008 10:15  

Enviar um comentário

<< Home