12 junho 2011

A Natureza volta a florir no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha

Foto 10- Orquídea-da-serra (Dactylorhiza foliosa)
Clique na foto acima para visualizar slide show

Em Agosto de 2010 a vegetação dos 5,3 hectares da Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha foi quase totalmente destruída pelo fogo. O fumo ainda maculava a atmosfera silenciosa das serras do Areeiro, quando dezenas de voluntários da Associação dos Amigos do Parque Ecológico iniciaram o duríssimo trabalho de corte dos esqueletos calcinados de milhares e milhares de árvores e arbustos. Foram horas, dias, semanas, meses de profunda tristeza. Quando o cansaço se misturava com as cinzas, o desalento crescia e a ameaça da desistência pairava. A esperança de voltar a ver flores foi mais forte!

Muito ainda há por limpar e serão necessários muitos anos para que a biodiversidade regresse a ostentar a riqueza perdida em poucas horas de braseiro. Mas graças à extraordinária capacidade regeneradora desta ilha vulcânica e ao trabalho persistente dos amigos da Associação, a natureza voltou a florir no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha, acima dos 1500 metros de altitude.

Ontem lá estivemos em mais uma jornada de trabalho com a sorridente companhia das primeiras flores. Brotam das plantas endémicas que carinhosamente colocámos na terra logo após as primeiras chuvas de Outubro. As estreleiras, os aipos-do-gado, os ranúnculos e as orquídeas-da-serra já começaram a pintar a paisagem com as cores da vida.

No próximo sábado (18.06.11) a Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal voltará à montanha. A manutenção das plantações realizadas no Outono e no Inverno e a preparação do solo para a nova época de plantação, que deverá iniciar-se no próximo mês de Outubro, requer o contributo de muitos voluntários. Quem tiver sensibilidade e disponibilidade deve consultar as condições de participação e formulário de inscrição mais abaixo.

A Associação também necessita de voluntários para os trabalhos no viveiro onde estão a ser produzidas as plantas indígenas, que irão povoar o Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha e a zona mais alta do Parque Ecológico. Para combinar os dias e as horas da colaboração, deverá ser contactada a responsável pelo viveiro, Elda Sousa (elda_sousa@sapo.pt).

0 Comentário(s):

Enviar um comentário

<< Home