Flores Endémicas da Madeira - o Dia Internacional do Fascínio das Plantas no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha

Ontem, além das actividades habituais de manutenção da plantação no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha e zonas vizinhas, os voluntários participantes associaram-se à celebração do Dia Internacional do Fascínio das Plantas dedicando-se também a observar, fotografar e identificar as flores das espécies endémicas da Madeira criadas no viveiro da Quinta Jardins do Lago e introduzidas na natureza após o incêndio catastrófico de Agosto de 2010.

Apesar do dia sombrio, ou talvez mesmo por isso, as cores destas flores resultaram bastante vivas pelo olhar destes voluntários, dos quais aqui se apresentam as galerias de Alice Sousa, Catarina Ornelas, Nélia Susana e Virgílio Silva.


Galeria de Alice Sousa











Galeria de Catarina Ornelas











Galeria de Nélia Susana




























Galeria de Virgílio Silva

A fascinante recuperação das espécies endémicas

Hoje, entre as 10 e as 16 horas, um grupo de 25 voluntários da Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal esteve no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha a colaborar nos trabalhos de manutenção do coberto vegetal, o que já é um salutar hábito.

Foi também uma oportunidade para observar e fotografar a fascinante recuperação das espécies endémicas após o terrível incêndio de Agosto de 2010, que destruiu cerca de 90% do coberto vegetal daquela área protegida, localizada na Achada Grande, a cerca de 1500 metros de altitude, no rebordo sudeste do maciço montanhoso do Pico do Areeiro.

Para quem ainda não teve possibilidade ou, por comodismo, não subiu até ao Pico do Areeiro para ver as cores com que a natureza está cobrindo o negro gerado pelo fogo, tomei a liberdade de partilhar alguns dos meus registos fotográficos.

Estas e muitas mais fotografias, que outros amigos captaram durante o dia de hoje, estarão brevemente disponíveis neste blogue, onde também é possível visualizar a evolução da paisagem de Agosto de 2010 até ao momento presente, graças à fascinante capacidade de auto-regeneração de algumas espécies e ao trabalho persistente de muitas centenas de voluntários.

Texto e fotos de Raimundo Quintal