As plantas invasoras combatem-se no terreno
Muito se tem falado das plantas invasoras na Laurissilva e especialmente nos ecossistemas dos píncaros da ilha.
Há muita gente a falar, mas poucos a trabalhar persistentemente.
O combate às invasoras no quarto andar fitoclimático, especialmente a giesta e a carqueja (tojo) deve ser assumido como um desígnio do povo madeirense. Governo, autarquias, população, todos, mesmo todos, devem empenhar-se no corte e arranque antes do período de frutificação para evitar a produção e difusão de novas sementes.
A Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal, desde Julho de 1996, está empenhada na guerra às invasoras e na sementeira e plantação de espécies endémicas.
Há 29 anos, quando iniciámos a nossa missão, não havia um massaroco (Echium candicans) na área do Pico do Areeiro. Agora florescem milhares!
Com o fogo criminoso de Agosto de 2010, que arrasou o maciço montanhoso oriental, a flora indígena sofreu um grande revés e as espécies pirófilas exóticas (giesta, carqueja, feiteira) ficaram com caminho livre para avançar.
Porque houve muito falatório e pouco combate no terreno, o resultado está à vista. As serras, em Maio, Junho e Julho ficam cobertas de vistoso e perigoso amarelo.
Realisticamente, dadas as dimensões do fenómeno é impossível a total erradicação. Mas é possível travar o avanço das invasoras, inverter o processo e ajudar o regresso das espécies primitivas. Com fundamentação científica e trabalho persistente, podemos participar na restauração da biodiversidade.
Hoje, mais uma vez, estamos no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha e na área adjacente do Parque Ecológico a cortar giesta e carqueja, e a libertar espaço para os loureiros, os cedros-da-madeira, os sanguinhos, os perados, os fustetes, os piornos, as faias-das-ilhas, as sorveiras, as estreleiras, as uveiras-da-serra, os massarocos, os paus-brancos, as orquídeas-da-serra, as roseiras-bravas, as malfuradas, as cabreiras, as ervas-de-coelho, os alindres, os aipos-da-serra.
Quem tiver dúvidas, que venha cá acima e compare a vegetação da nossa área de intervenção, com o resto da serra.
05.07.2025
Raimundo Quintal
Há muita gente a falar, mas poucos a trabalhar persistentemente.
O combate às invasoras no quarto andar fitoclimático, especialmente a giesta e a carqueja (tojo) deve ser assumido como um desígnio do povo madeirense. Governo, autarquias, população, todos, mesmo todos, devem empenhar-se no corte e arranque antes do período de frutificação para evitar a produção e difusão de novas sementes.
A Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal, desde Julho de 1996, está empenhada na guerra às invasoras e na sementeira e plantação de espécies endémicas.
Há 29 anos, quando iniciámos a nossa missão, não havia um massaroco (Echium candicans) na área do Pico do Areeiro. Agora florescem milhares!
Com o fogo criminoso de Agosto de 2010, que arrasou o maciço montanhoso oriental, a flora indígena sofreu um grande revés e as espécies pirófilas exóticas (giesta, carqueja, feiteira) ficaram com caminho livre para avançar.
Porque houve muito falatório e pouco combate no terreno, o resultado está à vista. As serras, em Maio, Junho e Julho ficam cobertas de vistoso e perigoso amarelo.
Realisticamente, dadas as dimensões do fenómeno é impossível a total erradicação. Mas é possível travar o avanço das invasoras, inverter o processo e ajudar o regresso das espécies primitivas. Com fundamentação científica e trabalho persistente, podemos participar na restauração da biodiversidade.
Hoje, mais uma vez, estamos no Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha e na área adjacente do Parque Ecológico a cortar giesta e carqueja, e a libertar espaço para os loureiros, os cedros-da-madeira, os sanguinhos, os perados, os fustetes, os piornos, as faias-das-ilhas, as sorveiras, as estreleiras, as uveiras-da-serra, os massarocos, os paus-brancos, as orquídeas-da-serra, as roseiras-bravas, as malfuradas, as cabreiras, as ervas-de-coelho, os alindres, os aipos-da-serra.
Quem tiver dúvidas, que venha cá acima e compare a vegetação da nossa área de intervenção, com o resto da serra.
05.07.2025
Raimundo Quintal
0 Comentário(s):
Enviar um comentário
<< Home